domingo, 30 de outubro de 2016

Baú Filmes














o ultimo imperador

Esta história arrebatadora da vida de Pu Yi (John Lone), o último imperador da China, segue o reinado tumultuado do líder. Depois de ser capturado pelo Exército Vermelho como um criminoso de guerra em 1950, Pu Yi , na prisão, se recorda de sua infância. Ele se lembra de sua juventude pródiga na Cidade Proibida, onde lhe foi proporcionado todo o luxo, mas, infelizmente, protegido do mundo exterior e da complexa situação política que o cercava.
Data de lançamento: 8 de janeiro de 1988 (Brasil)
Direção: Bernardo Bertolucci

Passagem do cometa Halley há 30 anos atrás

Na passagem de 1985 para 1986 onde seria o ano do seu avistamento, o Cometa Halley, esse carinha ai da foto que passa pelo nosso Sistema Solar a cada 75,76 anos, estaria passando então e as expectativas eram enormes, afinal, Seculo XX, com certeza todo aquele temor, crenças de destruição, desgraças e etc, que as pessoas depositavam nos pobres cometas, a cada vez que eram avistados, estaria pra lá de minimizados.

O cometa foi batizado com este nome em homenagem ao astrônomo inglês Edmond Halley, que calculou a passagem do cometa a cada 75 ou 76 anos. A próxima passagem provavelmente será em 2061, quando eu estarei com 83 anos!! Bom, em 1986 eu tinha 8 anos e morava em São Paulo. Era uma típica criança da década de 80, que brincava com brinquedos da Estrela e da Grow, comia chocolate Lollo e Surpresa, usava tênis Conga e assistia o Balão Mágico. E nesta época do cometa Halley provavelmente devo ter assistido ao especial da Globo, A Era dos Halley, devo ter adorado o Halleyfante no Balão Mágico e todas as bobeiras inventadas para ganhar dinheiro com este acontecimento histórico.

Na década de 80, no mês das crianças uma determinada emissora de TV, exibia um especial infantil, como Pirlim Pim Pim, Pluct Plact Zum, mas em 86, não poderia ser diferente, claro um especial feito voltado para o tema: Cometa Halley.

A Era dos Halley, história de uma família espacial que vinha do planeta Halley, começou com uma revista de quadrinhos, lançada pela Editora Abril, depois virou um musical infantil na Globo, com participação de Tim Maia, Rosana, Titãs, Legião Urbana, Roupa Nova e Sempre Livre (lembram desta banda?). O Halleyfante era um robô que fazia parte desta família e depois continuou no Balão Mágico. Além disso, os Trapalhões lançaram o filme "Os Trapalhões no Rabo do Cometa" e outros artistas devem ter aproveitado a ocasião para ganhar um dinheirinho extra, com certeza. Lembro de um album de figurinhas do cometa Halley e achei a foto na internet. Minha irmã Valéria lembra de uma vinheta da Globo e disse que eles realmente inventaram de tudo, até iogurte do cometa Halley tinha!! Enfim, acho que já deu pra imaginar o quanto foi faturado com a passagem deste cometa, né?!
Lógico que o Baú dos anos 60,70,80 e 90, tratou de dar umas pesquisadas por ali, por lá,,, e achamos uns clipes de artistas famosos que participaram desse especial, como a Rosana.

Como toda aventura, tem o mocinho e o Vilão, esta não podia ficar diferente, como a Historia, narrava as viagens de uma familia sobrevivente de uma destruição total de seu Planeta NAtal, vitimado principalmente pela guerra nuclear (aqui uma subliminar critica e pedido para que as Potencias Mundiais que estavam no fervor da Guerra Fria, URSS e EUA, pensassem sobre esse perigo que vivemos sob essa tensão praticamente todos os dias, até pelo menos 1989)

Titãs também não ficou fora dessa odisseia, e essa musica retrata justamente a critica que após a Segunda Guerra Mundial, Dividira basicamente o mundo em 2, CApitalismo e Comunismo, onde com a Guerra Fria, as duas potências em constante tensão, por tabela gerava tensão no mundo todo.

Claro, todo especial infantil, obviamente tem de ter crianças participando, e não seria diferente nessa aventura onde a Familia Halley, ao visitar a Terra, trazendo mensagens de paz (tipo abre o olho ai e cuidado com esse botão, se não todo mundo se lasca), encontrariam crianças para transmitir a sua mensagem, e quem seriam elas? A Turma do Balão Mágico.

Ai, os produtores tentaram fazer uma marca, algo que ficasse gravado, um cumprimento que todos poderiam imitar tal como fora conseguido com a cassica serie !jornada nas Estrelas", Onde Leonard Mimoy (in memoriam), com seu inesquecivel personagem DR Sopck, ao fazer o gesto ai da foto todo mundo ate decorava a frase. Então criou-se o seguinte cumprimento ao dado da foto do Dr.


Acabou o especial, mas, o enredo, ainda não, dava para explorar muita coisa sobre esse tema, então, dos "visitantes especiais", alguem ficou de " turismo" em nosso planeta, e qual local melhor para ficar "hospedado" do que no programa infantil Balão Mágico, apresentado por Jairzinho e Simony, que aproveitaram o robô chamado Halleyfante, que ficou um bom tempo por la

Mas se acham que apenas a TV explorou esse tema, errou!
Todo mundo queria uma fatia nesse que se tornou um bolo polpudo de dinheiro, e basicamente muitas empresas faturaram algum dinheiro, como as fabricantes de brinquedos...


Chicletes e se não me falha a memória e também não conseguimos localizar, outros doces e até sorvetes...
A Editora Abril, lançou uma série de quadrinhos, com as aventuras da familia Halley.

Os gibis, continham além das aventuras, informações sobre astronomia, astronáutica, ciência e claro ficção e tudo que dava para ser aproveitado
Já pensou se a moda tivesse dado certo? E num belo dia pelas ruas de São Paulo, por exemplo (aproveitando que o anuncio era do Mappim), você ver uma familia inteira andando assim, pelas ruas, dentro dos ônibus, trens e metrôs?

Claro, haviam as promoções prometendo prêmios para quem fotografasse o cometa

É lógico que não poderia faltar, logo após os especial ter sido apresentado na TV, que lançassem o disco com as músicas lá tocadas, um fato curioso que achamos é o CD que até então era ainda novidade, ainda mais no Brasil.

E muita coisa envolvendo o tema foi lançado para consumo




Até mesmo eles não ficaram de fora dessa onda
E claro, que seria até um erro grosseiro que, uma empresa tradicional e que tem como nome, Cometa, esquecer de batizar um de seus veículos, com o nome do Halley, ficando apenas com seus clássicos Dinossauros e Flechas Azuis, não sabemos informar em que momento ela tomou essa sábia decisão, mas pegou carona nessa cauda do cometa sim!

Então chegou o momento de se avistar ele!
Câmeras, binóculos, telescópios, olho nu mesmo, olha, aqui, aponta ali, torcicolos pessoas com certeza sem saber o que estava vendo mesmo? e tudo, toda essa expectativa, todo esse marketing, para no fim das costas, ver apenas uma manchinha branca, borrada e minúscula no céu...
MAs valeu tudo isso, pois movimentou 1986, há 30 anos atras, e agora esperar 2061, para ver se será tão cheio de expectativas e oportunidade de mercado aqui na terra para alguém faturar um dim dim.



Embora não tenha, pelo menos não conseguimos associar esse fato com o advento da passagem do Halley em 1986, mas encerrando essa curiosidade, acho que cabe bem com essa musica

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Terminal Rodoviário da Estação da Luz, São Paulo, SP

Por Douglas Nascimento
http://www.saopauloantiga.com.br/terminal-rodoviario-da-luz/
Inaugurado em 25 de janeiro de 1961, o Terminal Rodoviário da Luz recebeu críticas desde sua abertura até ser desativado em 1988. As reclamações iam desde a o local inadequado para a construção, em pleno centro da cidade, ao seu polêmico estilo arquitetônico, tomado por pastilhas e repleto de painéis coloridos que hoje fariam lembrança ao estilo de Romero Britto.
Mesmo depois de desativado como rodoviária, o local permaneceu funcionando como um centro de compras, conhecido como Fashion Center Luz. Ele seguiria nesta atividade até 2007, quando o local foi demolido para dar lugar a um suposto centro cultural que jamais saiu do papel.
Mesmo tanto tempo desaparecido daquela região, até hoje muitos saudosos lembram-se da antiga rodoviária, que marcou a vida de muitos que entravam e saiam de ônibus de São Paulo até, pelo menos, duas décadas atrás.
Fizemos uma seleção de  imagens coloridas da antiga rodoviária, para matar a saudade de quem a frequentava e para saciar a curiosidade de quem nunca a viu de perto.